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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Morada da Família Parceira


A rua João Luiz de Moraes localiza-se no bairro Estação Portão e foi aberta (recorte no morro) para assentar os antigos trilho do trem que passavam pela cidade. Em meados de 1909, as primeiras famílias que ali chegaram eram de ferroviários. Foram construídas cerca de 6 a 7 casas móveis que eles usavam. Antes disso, eram campos de criação de gado. Existem familiares do João Luiz de Moraes morando ali ainda; uma neta chamada Adriana que possui um brechó na casa da Laci Shcüler. Também é fato que a ocupação maciça e desenfreada ocorreu após 1965, devido à retirada dos trilhos. Esse lugar era conhecido pela cidade como “os trilhos de cima”, havendo “os trilhos de baixo”, local onde fica nossa escola. Os trilhos eram onde viviam as pessoas pobres da cidade. Dizia-se que ali além de pobres viviam muitos “marginais” e devíamos ter cuidado para não passar por lá. Hoje em dia, com o aumento da população, não se menciona mais a localidade como “os trilhos”, nem seus moradores como “trilheiros”, pois há outras vilas mais pobres e problemáticas na cidade. A Rua João Luiz de Moraes, embora muito estreita, já conta com asfalto e luz em quase toda a sua extensão, o posto de saúde na entrada da vila foi reformado e há muitas casas feitas de alvenaria. Esses dados foram colhidos com a ajuda da historiadora da cidade Jussara Prates Santos Girarde.
Seguem imagens da Rua João Luiz de Moraes, local habitado pela minha família parceira.


Margarete em frente a sua casa (rua já asfaltada). Bruno sentado no carro da família em frente a sua casa (rua de chão batido).

A Rua João Luiz de Moraes hoje em dia, já com asfalto, luz e água, mas ainda muito estreita, por causa dos barrancos.


                                   Entrada da Rua João Luiz de Moraes atualmente. 

 O novo posto de saúde para a vila, já em funcionamento.


Margarete e o Júlio juntos com o seu Manoel e a dona Otília, uns dos últimos moradores que moravam na vila desde o inicio da sua ocupação. A dona Otília, hoje já falecida, era irmã da avó da Margarete.



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